As armas do rei Josafá: Adoração e Louvor!
Josafá era um rei que conhecia e amava a Deus. A Bíblia nos fala que ele era reto perante o Senhor.
“vestidos
de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a
Deus dizendo: Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura
para sempre. Tendo eles começado a cantar e dar louvores, pôs o Senhor
emboscadas contra os filhos de Amon e Moabe e os do monte Seir que
vieram contra Judá e foram desbaratados.” II Cr 20;21
Josafá era um
rei que conhecia e amava a Deus. A Bíblia nos fala que ele era reto
perante o Senhor. Certo dia, vieram até o rei alguns de seus servos e o
avisaram que os filhos de Amon e os filhos de Moabe, vinham pelejar
contra Judá. Disseram ao rei: grande multidão vem contra ti.
A
primeira reação de Josafá foi de medo. Sabia que os inimigos eram muito
maiores do que ele. Sabia que, não tinha exército suficiente para lutar.
Sabia que, humanamente, estava derrotado. Mas Josafá teve três atitudes
frente ao seu medo: A primeira atitude, foi de quem sabia de suas
limitações, sabia que não poderia tomar nenhuma atitude por si mesmo,
então ele se humilhou e “ se pôs a buscar o Senhor”. Ele não fugiu, ele
não tentou se defender e nem mesmo se omitiu.
Josafá então se
prostrou com o rosto em terra e todo o povo se prostrou perante o Senhor
e o adoraram. A terceira atitude de Josafá: ordenou aos levitas para
louvarem ao Senhor em alta voz, sobremaneira, ordenou cantores para o
Senhor, que vestidos de ornamentos sagrados, marchassem á frente do
exército e louvassem a Deus dizendo: Rendei graças ao Senhor, porque a
sua misericórdia dura para sempre.
Deus deu a vitória ao reino de
Judá. 2° Crônicas nos conta que “tendo Judá chegado ao alto que olha
para o deserto, procurou ver a multidão, e eis que eram corpos mortos,
que jaziam em terra, sem nenhum sobrevivente”. (20:24)
Josafá e o
povo de Judá não lutaram, não pelejaram, não tiveram uma baixa sequer e o
exército nem se moveu, eles apenas adoraram e cantaram louvores ao
Senhor, enquanto o inimigo estava sendo destruído. Então, o exército de
Amom e Moabe fora confundido pelo Senhor que lançou confusão entre eles e
eles mesmos se destruíram.
Essas eram as armas de Josafá: Adoração e Louvor.
Primeiro
Josafá buscou ao Senhor, em seguida jejuou e por fim adorou e louvou ao
Senhor seu Deus. Conseqüência desta atitude foi a vitória frente aos
seus inimigos.“não pela força ou violência mas pelo meu Espírito, diz o
Senhor”.
Hoje a batalha, para nós cristãos continua.
Mas devemos
seguir o exemplo deste Rei. O Espírito Santo deixou esta história
registrada na bíblia, para que sigamos o seu exemplo. Nesta passagem da
Bíblia o Espírito Santo nos ensina como devemos proceder no dia da
dificuldade.
Primeiro, devemos buscar ao Senhor de todo nosso
coração, Segundo, devemos jejuar e terceiro, adorar e louvar ao Senhor.
Os levitas estavam “vestidos de ornamentos sagrados e marchando louvavam
ao Senhor.” Nós temos que estar vestidos de ornamentos sagrados: vida
de Jesus em nós, vida de santidade.
A atitude de adoração e louvor é a
expressão de reconhecimento do senhorio de Cristo em nossas vidas. É o
reconhecimento da soberania de Deus perante nossas batalhas, “não sou eu
quem vivo mas Cristo vive em mim”. A adoração e louvor são as armas da
nossa batalha. São elas que devemos utilizar ao enfrentar as
dificuldades que se apresentam na nossa vida. Quando agimos assim,
reconhecemos que Deus é soberano e que só nele está a vitória.
Assim deve ser o nosso: proceder
dia a dia. Diante de todos os problemas e aflições, a adoração e o
louvor são nossas armas de batalha. “Ao quarto dia, se juntaram no vale
de Benção, onde louvaram o senhor; por isso, chamaram aquele lugar vale
de benção até o dia de hoje”. II Cr 20: 26
Façamos de nossos vales da vida, “vales de Benção”, lugares de adoração ao Senhor enquanto ele triunfa sobre nossos inimigos.
E eu? O que ganho com isso?
Este mundo pós-moderno se caracteriza por um estilo de vida hedonista
aonde o que importa é satisfazer prioritariamente suas vontades,
independente de que isso signifique atropelar conceitos e pessoas.
Infelizmente as relações neste inicio de século XXI se fundamentam em
trocas e barganhas onde o mais importante é descobrir o que eu posso
ganhar e lucrar.
Em nosso país, é muito comum, ouvirmos dos lábios daqueles que nos
relacionamos o que é que se pode ganhar com aquele tipo de atitude ou
comportamento. Lembro que na década de 70 existia uma propaganda
vinculada em rede de TV sobre uma marca de cigarro, na qual o ex-jogador
da seleção brasileira Gérson era o protagonista. A propaganda dizia que
comprar o cigarro em questão era vantajoso por ser melhor e mais barato
que as outras marcas. E ao no final do comercial Gérson zombeteiramente
dizia:"Você também gosta de levar vantagem em tudo, certo?”
Com o passar dos anos a propaganda captou um elemento de identificação
que estava no imaginário popular. O jargão usado na época se transformou
então naquilo que hoje denominamos de lei de Gerson, a qual passou a
funcionar como mais um elemento na definição da identidade nacional e o
símbolo mais explícito da nossa ética ou falta dela.
Por fatores dos mais diversos, a sociedade brasileira vem vivendo há
muitos anos debaixo de uma enorme crise moral e relacional. E claro,
como não poderia deixar de ser, a igreja evangélica também. Há pouco
tempo, ouvi a história de um crente que ao ser reprovado no exame de uma
auto-escola, recebeu a proposta por parte do examinador de pagar por
fora R$ 50, 00, a fim de que o exame fosse refeito. Tal “irmão” sem titubeios prontamente aceitou, dizendo ser aquilo a uma grande benção de Deus, afinal de contas o que importa é não perder.
Diante deste triste relato sou obrigado a lhe perguntar: Será que os fins justificam os meios? Será que devemos dar um “jeitinho”
em tudo para atingirmos os nossos objetivos? Será que sempre tenho que
ganhar alguma coisa? Ora, claro que não. Entretanto, essa sociedade
encontra-se tão adoecida, que práticas como esta, se entranharam em
nossos hábitos e costumes, fazendo-nos achar que não existe nenhum mal
em subornar alguém. Junta-se a isso o fato de que as relações
interpessoais são egoístas, manipuladores e utilitárias. Na verdade,
parece que vivemos debaixo de uma síndrome, onde o que é importa é
prevalecer sobre o outro, independente de que para isso precisemos
atropelar conceitos, princípios e vidas.
Como cristãos somos desafiados a não vivermos segundo as regras deste
sistema. De maneira alguma podemos permitir que valores antiéticos e
amorais conduzam nossas vidas. Na perspectiva bíblica jamais nos será
permitido negociarmos o inegociável, nem tampouco, instrumentalizarmos
as pessoas com vistas ao nosso sucesso pessoal. Os pressupostos do reino
nos motivam a vivermos uma vida justa, reta e equânime, onde nem sempre
ganhamos.
Nunca houve um momento que Deus não existisse. Ele era, é e será
eternamente. Deus é imutável, não muda por nossa causa, mas nós devemos
mudar para causa Dele.
“Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus" Sl 90:2
Esse Deus Eterno age por princípios que são
leis. Existem coisas que por um momento não concordamos, ou gostaríamos
que fossem diferentes, mas não dá! Mandamentos são ordens de Deus para
serem cumpridas, e se não obedecermos arcaremos com as conseqüências, ou
deixaremos de viver a plenitude de Deus. Sempre que em nossas vidas
algo não estiver de acordo que aquilo que queremos ou sonhamos, devemos
em primeiro lugar fazer uma auto-análise e perguntarmos: Quais os
princípios tenho quebrado? A poucos dias recebi uma multa por ter
passado no pardal a 70km na via de 60KM. Não adianta reclamar! Tenho que
pagar! Um princípio foi quebrado!
Falamos sobre princípios, existe um princípio que, como igreja,
não estávamos cumprindo, todavia, não é tarde para confessarmos nossos
pecados e fazer como Ele manda! Refiro-me a OFERTA DE PRIMÍCIAS.
Este é um princípio criado por Deus para nós abençoar! Quando Deus pede
os primeiros frutos, Deus queria ser distinguido no coração de seus
filhos. A entrega das primícias é uma forma de honrar ao Senhor
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua
renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de
vinho os teus lagares.” Pv 3.9-10
A definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é:
“Primeiros frutos; primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros
lucros; primeiros sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”.
A Bíblia está repleta de histórias de gente que manteve Deus em
primeiro lugar em suas vidas a despeito do preço a ser pago. Abraão se
dispôs a sacrificar seu próprio filho, mas não se atreveu a deixar de
dar a Deus o primeiro lugar. José foi para a cadeia para não pecar
contra Deus numa relação adúltera. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram
lançados na fornalha por se recusarem a dar a uma estátua o lugar que
pertencia só a Deus. Daniel foi lançado numa cova de leões pela decisão
de manter Deus em primeiro lugar. Os apóstolos foram presos e açoitados
porque importava antes obedecer a Deus do que aos homens. Estes são
exemplos positivos que nos inspiram a seguir as mesmas pegadas dos que
agiram corretamente. Além destas figuras e exemplos, o ensino explícito
de Jesus não deixa dúvidas sobre a importância do assunto:
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6.33.
Os israelitas receberam do próprio Deus a
ordem de consagrar a Ele os primeiros frutos do ventre de suas mulheres,
do ventre de seus animais e também os frutos da terra. Na hora da
colheita, o primeiro feixe pertencia a Deus e deveria ser apresentado
perante o Senhor pelo sacerdote.
Ao santificar a primeira parte (a mais importante) você santifica
também o resto que vem depois dela. Quando alguém santificava as
primícias (primeiros frutos) santificava também tudo o que seria feito
depois, incluindo a massa da oferta de cereais e a dos pães que viriam a
comer depois.
Este era o entendimento que os judeus receberam da Lei de Moisés:
ao santificarem ao Senhor as primícias de sua renda, estavam
santificando o restante da renda que ficava em suas mãos. Por isso Deus
poderia fazer encher fartamente os seus celeiros e transbordar de vinho
seus lagares!
As Primícias no Velho Testamento
Deus ordenou clara e explicitamente a entrega das primícias (primeiros frutos) por meio de Moisés:
“As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à Casa do
Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.” Êx
34.26
As ofertas de Caim e Abel
O diferencial encontrado nas ofertas de Caim
e Abel está diretamente ligado à entrega das primícias. Muita gente
acha que o erro de Caim foi trazer uma oferta dos frutos da terra, em
vez de ofertar um cordeiro (tipo do sacrifício de Cristo). Esse não era o
verdadeiro problema. A Lei das Primícias fazia com que cada um
trouxesse os primeiros do seu trabalho, e a Bíblia nos revela qual era o
trabalho de cada um deles: Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador
(Gn 4.2). Logo, as primícias de Caim teriam que ser do fruto da terra! A
Bíblia diz que Deus atentou na oferta de Abel, a oferta correta. E a
primeira menção das primícias nas Escrituras é encontrada justamente
nesta oferta:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma
oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das PRIMÍCIAS do seu
rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua
oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” Gn
4.3-5a
Note que Caim trouxe sua oferta NO FIM DE UNS TEMPOS.
Independentemente de quais tempos sejam estes a que a Bíblia se refira
(tempo de colheita, de ofertas etc.), Caim não honrou a Deus com os
primeiros frutos. A entrega das primícias é uma forma de reconhecer Deus
em primeiro lugar. Por outro lado, deixá-lo para o fim significa não
dar a Ele o primeiro lugar. E o Senhor não aceitou isto de Caim, como
não aceita isto de nós hoje.
Agora veja bem, se Caim não soubesse a forma correta de oferecer
algo ao Senhor, não poderia ser culpado, mas ele sabia a forma correta
de fazer. Vemos isto na conversa que Deus teve com ele depois de
rejeitar sua oferta:
“Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então,
lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu
semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se,
todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo
será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” Gn 4.5b-7
O Senhor falou que Caim sabia que se procedesse bem seria aceito e
que se procedesse mal o pecado estava à sua porta. Abel procedeu bem ao
fazer de Deus o primeiro e trazer as primícias, enquanto Caim procedeu
mal ao deixar Deus por último, para o fim.
Semente de Bênçãos
Na verdade, a entrega das primícias é uma
semente para entrar nas bênçãos de Deus. O Senhor fez uma promessa a
Abraão e sua descendência. Mas, como Paulo escreveu aos romanos, a forma
de santificar o resto de alguma coisa, é santificando ao Senhor as
primícias daquilo. Portanto, Deus, que se move por seus princípios,
pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque. E depois, passa
a defender toda a descendência de Abraão como se todos fossem aquele
primogênito entregue. Veja a mensagem que Deus deu para Moisés entregar
ao Faraó egípcio:
“Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu
primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas,
se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu
primogênito.” Ex 4.22-23
Deus mandou dizer que Israel era seu
primogênito (fruto da consagração das primícias de Abraão), e que se
Faraó não o libertasse, então os primogênitos do Egito é que sofreriam. E
foi o que aconteceu. Mas num registro posterior, no livro de Salmos,
observe como é descrito o juízo divino sobre os primogênitos egípcios:
“Feriu todos os primogênitos no Egito, as primícias da virilidade nas tendas de Cam.” Sl 78.51
“Também feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu vigor.” Sl 105.36
Em ambos os casos eles são chamados de as
primícias dos egípcios. Isto faz com que entendamos aquela mensagem de
Moisés a Faraó mais ou menos assim: “Assim diz o Senhor:
Israel é o meu primogênito, as primícias consagradas de meu servo
Abraão. Deixa ele livre para que me sirva, senão eu julgarei os seus
primogênitos, primícias de sua força.”
A questão das primícias sempre traz conseqüências espirituais.
Honrar ao Senhor com a entrega delas traz bênçãos, mas brincar com Deus
no tocante a isto gera juízo!
Deus pediu aos israelitas a consagração de todo primogênito:
“Disse o Senhor a Moisés: Consagra-me todo primogênito; todo que abre a
madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de
animais, é meu.” Êx 13.1-2.
E explicou a razão disto:
“Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, como te
jurou a ti e a teus pais, quando ta houver dado, apartarás para o
Senhor todo que abrir a madre e todo primogênito dos animais que
tiveres; os machos serão do Senhor. Porém todo primogênito da jumenta
resgatarás com cordeiro; se o não resgatares, será desnucado; mas todo
primogênito do homem entre teus filhos resgatarás. Quando teu filho
amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão
forte nos tirou da casa da servidão. Pois sucedeu que, endurecendo-se
Faraó para não nos deixar sair, o Senhor matou todos os primogênitos na
terra do Egito, desde o primogênito do homem até ao primogênito dos
animais; por isso, eu sacrifico ao Senhor todos os machos que abrem a
madre; porém a todo primogênito de meus filhos eu resgato.” (Êx
13.11-16.)
Além de ensinar-lhes um princípio, o Senhor se movia por meio de
um ato de legalidade. Na verdade, quando protegeu e guardou os
primogênitos dos filhos de Israel, Deus os comprou. Usando a linguagem
bíblica, podemos dizer que o Senhor os resgatou e se fez dono deles.
Dali em diante, todo primogênito era dele e a consagração ao Senhor era o
meio de reconhecer isto.
Para ficar com seus filhos, os pais deveriam resgatá-los de volta
por meio de ofertas. Mas ao consagrarem o primogênito, estavam
santificando a Deus o restante de sua descendência.
Conseqüências Espirituais
Porque Israel perdeu a batalha contra Aí? O
que aconteceu de fato com Israel pelo pecado de Acã em Jericó? Vejamos:
Jericó era a primeira cidade a ser conquistada em Canaã. Portanto, de
acordo com o princípio das primícias, o despojo de guerra não era deles,
e sim do Senhor
“Tão-somente guardai-vos das coisas condenadas, para que, tendo-as vós
condenado, não as tomeis; e assim torneis maldito o arraial de Israel e
o confundais. Porém toda prata, e ouro, e utensílios de bronze e de
ferro são consagrados ao Senhor; irão para o seu tesouro.” Js 6.18-19.
Os israelitas estavam proibidos de
apropriar-se de qualquer coisa em Jericó. Os tesouros deveriam ir para o
templo e as demais coisas (chamadas de coisas condenadas) deveriam ser
destruídas. Traduções bíblicas como a versão Corrigida de Almeida,
traduzem esta palavra como “anátema” passando uma idéia
de que a razão pela qual não se poderia tocar naqueles bens de Jericó
eram por ser malditos. Mas a definição bíblica era de algo consagrado
para a destruição. Poderia trazer maldição pela quebra de um princípio,
mas não eram coisas malditas em si mesmas. Assim, como o primogênito da
jumenta que não podia ser sacrificado e tinha que ser resgatado ou
desnucado, assim também Deus especificou o que queria que fosse dedicado
a Ele e o que fosse destruído. O importante não era achar um uso para
aquelas coisas, e sim não tocar nas primícias do Senhor.
E o exército de Israel obedeceu à ordem que lhes fora dada
“Porém a cidade e tudo quanto havia nela, queimaram-no; tão-somente a
prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro deram para o tesouro
da Casa do Senhor.” Js 6.24.
Mas um soldado chamado Acã desobedeceu à
ordem divina: Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas;
porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de
Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os
filhos de Israel. Josué 7.1.
A conseqüência de se quebrar este princípio, foi que a bênção
para as demais conquistas foi retirada de sobre Israel. Eles foram
derrotados na próxima batalha que exigia muito pouco deles, pois a Lei
das Primícias não foi obedecida. Quando se santificam ao Senhor as
primícias de algo, santifica-se, também, o restante. Quando se rouba a
Deus nos primeiros frutos, perde-se a sua bênção no restante.
Este princípio funciona em todas as áreas. Ao separarmos um tempo
pela manhã para buscarmos a Deus, e oferecermos em nosso devocional as
primícias do dia, estamos santificando o restante dele ao Senhor. Quando
separamos o dízimo, e aplicamos a Lei das Primícias dando a Deus a
PRIMEIRA décima parte da renda, estamos santificando as outras nove
partes restantes que ficam em nosso poder.
Alguns pregadores fazem diferença entre as primícias e o dízimo;
ensinam o cristão a doar o equivalente ao ganho de seu primeiro dia de
trabalho (além do dízimo). Outros ensinam a prática das primícias na
entrega do dízimo. A idéia das primícias não se prende tanto ao fato de
se é o ganho do primeiro dia ou o primeiro décimo da renda. O importante
é dar primeiro a parte de Deus antes de gastarmos com as outras coisas.
Acredito que as primícias e o dízimo deve ser nosso item número
um no plano de contas do orçamento. Além de ser dado primeiro, deve
refletir o fato de que Deus vem em primeiro. Quando honramos ao Senhor
com as primícias de nossa renda, Ele também nos honra em nossas
finanças.
Por outro lado, quando pensamos somente em nós mesmos, e não nos
preocupamos com as coisas do Senhor, ferimos sua primazia e perdemos
suas bênçãos. É o que ocorreu nos dias de Ageu, quando ele profetizou
que o povo só se preocupava com suas casas enquanto a Casa do Senhor
estava em ruínas. E justamente por colocarem-se a si mesmos em primeiro
lugar e deixar Deus por último (ou de fora) é que perderam as bênçãos
divinas.
Acredito que o mesmo se dá com o ato de dar e ofertar ao Senhor. Foi por isso que Paulo instruiu os coríntios
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Co 9.7
"Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da
terra que tu, ó SENHOR, me deste. Então, as porás perante o SENHOR, teu
Deus, e te prostrarás perante ele." Deuteronômio 26:10
"E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o
será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão." Romanos 11:16
"Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que
disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo
aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho. Porque assim
diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e
o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer
chover sobre a terra. " I Reis 17:13 e 14
"Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. " 1 Coríntios 15:20
Temos que nos libertar de pensamentos e
argumentos que vão contra o conhecimento de Deus para sermos liberais em
dar. Melhor é dar do que receber. Quando se fala e mais uma
contribuição para o Reino, começam a vir os pensamentos: Para quem ganha
duzentos reais talvez seja até fácil das prmícias, dízimos e ofertas.
Mas, quem ganha mil reais talvez já começa a dizer: "será que isso é de Deus?". Quem ganha cinco mil clama até o sangue de Jesus. Quem ganha 20 mil fala até em línguas e diz "Senhor, repreende esse negócio!". Não pode ser assim: Sê fiel no pouco, para que você seja colocado no muito de Deus.
Como calcular o seu investimento no Reino de Deus:
Tudo que temos vem do Senhor para nós! Portanto daquilo que vem Dele, temos que entregar: Primícias, dízimos e ofertas.
- Primícias: Divida todos os seus rendimentos mensais por 30, para saber
quanto você ganha por dia. O resultado deverá ser entregue como
prímicia para Deus.
- Dízimo: 10% de tudo que você ganha.
- Ofertas: Valor livre!
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2Co 9.7.
Exemplo de uma pessoa que ganha R$ 1.000,00:
- Primícia: R$ 1.000,00 dividido por 30 = R$ 33,33
- Dízimo: R$ 1.000,00 - R$ 33,33(primícia) = 966,67 X 10% = R$ 96,67
Porque que você deve tirar as primícias do total do seu salário? Porque
elas não são suas, são do Senhor, e você não pode dizimar sobre algo
que não é seu.
- Total de investimento do Reino de Deus: R$ 130,00 (13%)
- Ofertas Voluntárias: Valor Livre.
Fonte: Ministério Internacional Carisma
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