Vagas abertas para elas nos canteiros de obras
Curso patrocinado pela Petrobras oferece chance de formação para mulheres de baixa renda interessadas em trabalhar na construção civil
Rio - O projeto Mão na Massa, patrocinado pelo programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, está com inscrições abertas e tem 60 vagas para curso técnico gratuito voltado para mulheres de baixa renda, de 18 a 45 anos. As chances são para pintora, armadora e pedreira.
Com duração de seis meses, o curso é supervisionado por uma engenheira, um arquiteto e uma técnica de edificações. As participantes recebem uniforme profissional, equipamento de proteção individual e vale-transporte, além de bolsa-auxílio e um kit de ferramentas.
Para se inscrever, as candidatas precisam ter, além da idade pedida, pelo menos a quinta série do Ensino Fundamental. Interessadas devem apresentar originais e cópias de carteira de identidade, do CPF, do título de eleitor e do comprovante de residência.
A entrega deve ser feita nos dias 8 e 9 de fevereiro, no Abrigo Maria Imaculada, no Rocha. O resultado da seleção será divulgado no mesmo local em 13 de fevereiro.
No fim do curso, as alunas recebem certificado do Senai ou da Faetec. Depois de formadas, as operárias poderão trabalhar em canteiros de obras como meio oficial, cargo acima do de servente. A remuneração para ele é cerca de R$ 900.
Maioria consegue emprego rapidamente
O Projeto Mão na Massa já formou e encaminhou mais de 300 operárias para o mercado de trabalho, em parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Cerca de 60% estão formalmente inseridas no mercado da construção civil, em empresas como a Odebrecht.
Em uma das recentes turmas formadas, todas as alunas começaram o processo seletivo e tiveram 100% de aproveitamento.
O mercado da construção civil, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), tem previsão de crescimento de 5,2% em 2012.
02/02/2012 - 11:37
Projeto patrocinado pela Petrobras oferece 60 vagas em cursos gratuitos para mulheres na construção civil
O projeto Mão na Massa, patrocinado pelo programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, abre inscrições para 60 vagas de curso técnico gratuito voltado para mulheres de baixa renda. Há vagas para pintora, armadora e pedreiro. Durante os seis meses de curso, supervisionado por uma engenheira, um arquiteto e uma técnica de edificações, as participantes recebem vestuário profissional, equipamento de proteção individual e vale-transporte, além de bolsa-auxílio e kit de ferramentas.
Para se inscrever, as candidatas precisam ter entre 18 e 45 anos e a 5ª série do Ensino Fundamental com (quarta e quinta-feira), no Abrigo Maria Imaculada, no Rocha. O resultado da seleção será divulgado no mesmo local em 13 de fevereiro.
O curso dura seis meses e, durante esse período, todas as participantes recebem vestuário profissional e equipamento de proteção individual. Na etapa de aulas teóricas, são oferecidos apostila, lanche e vale-transporte. Já a etapa prática, com duração de três meses, é coberta com bolsa-auxílio. Ao final do curso, que dá certificado do Senai ou Faetec, as alunas recebem um kit de ferramentas para facilitar acesso ao emprego. Depois de formadas, as operárias poderão trabalhar em canteiros de obras na função de meio oficial, cargo acima do de servente, com remuneração de cerca de R$900,00.
O Projeto Mão na Massa, patrocinado pelo programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania e Fundação Interamericana (IAF) já formou e encaminhou mais de 300 operárias para o mercado de trabalho, em parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Cerca de 60% delas estão formalmente inseridas no mercado de trabalho da construção civil, em empresas como a Odebrecht, Cofix e CHL.
.[ Projeto Mão na Massa - mulheres na construção civil, com inscrições nos dias 08 e 09 de fevereiro quartaa quinta-feira) , entre 8h e 12h, no Abrigo Maria Imaculada, Rua Ana Néri, 1422 * Bairro: Rocha - Rio de Janeiro .Informações pelo telefone (21) 3147-5100 ou no site :www.projetomaonamassa.org.br].
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O prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro não foi atingido
Foto: AFPO prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro não foi atingido. Foto: AFP
O prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro não foi atingido
Foto: AFP
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O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Rio de Janeiro, Sydnei Menezes, está perplexo com o desmoronamento de três edifícios no centro da capital, ocorrido na noite de quarta-feira. Segundo ele, não havia sinais de que as edificações pudessem cair. "O prédio não teve nenhum movimento pendular, não inclinou para cima ou para os lados. Ele simplesmente desmoronou e levou com ele os outros prédios, colados em divisa. Houve uma ruptura violenta, um colapso fulminante da estrutura. Esse desabamento foi um fato inédito. A maneira como ocorreu, sob o ponto de vista técnico, é realmente algo assustador".
Confira como fica o trânsito no local após os desabamentos
Com relação às hipóteses mais prováveis para explicar o acidente, Sydnei Menezes considerou que se a causa tivesse sido vazamento de gás, uma possibilidade praticamente descartada, haveria uma explosão muito violenta, com muito barulho, o que não ocorreu. Quanto à possibilidade de uma reforma interna no prédio ter atingido alguma estrutura, tese defendida por engenheiros que acompanham o caso, ele preferiu ser cauteloso. "Quando se mexe nas estruturas de um prédio para reformas internas, a própria estrutura reage, dá sintomas de fadiga. Você vê, por exemplo, trincas, portas emperradas, janelas fora do prumo, vidros quebrados. Há todo um prenúncio dos sintomas de um colapso estrutural, e disso também não se tem registro", afirmou.
Menezes alertou para o fato de que nem o CAU ou Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
Menezes alertou para o fato de que nem o CAU ou Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) possuem registro de qualquer profissional técnico responsável por obras em algum dos no prédios que desabaram. "Se for constatada a existência de uma obra, ela estaria sendo feita fora dos procedimentos regulares e legais, sem o acompanhamento técnico de um profissional, seja da arquitetura ou da engenharia", disse.
Com relação a uma instabilidade do terreno onde os prédios foram construídos, uma área de charco que foi aterrada, o arquiteto explicou que a hipótese é improvável. "Os demais prédios do entorno não foram abalados, o próprio Theatro Municipal, que é uma obra iniciada no governo do prefeito Pereira Passos, em 1904, não sofreu nenhum abalo". Ele também considerou improvável que o desabamento tenha sido uma consequência de obras do metrô feitas na década de 1970 (a Linha 1 passa sob a avenida 13 de Maio). "Para que isso ocorresse, teriam que haver sintomas, como rachaduras".
Localizado no número 44 da avenida 13 de Maio, o edifício Liberdade foi construído há 70 anos. Segundo Menezes, era um prédio de estrutura arquitetônica de concreto armado, tecnologia usada na época e presente em centenas de construções do mesmo período no Rio. "Estamos solicitando as plantas originais do prédio, não sei se vamos conseguir, por ser muito antigo, mas precisamos de todos esses elementos para chegar a uma conclusão", disse.
Para ele, o acidente não deve suscitar preocupação com relação a outros edifícios antigos do centro. "A questão da antiguidade não compromete porque todos foram construídos com uma tecnologia da época, mas absolutamente correta do ponto de vista técnico". O arquiteto acha, no entanto, que a região onde ocorreu o desabamento merece cuidados especiais, devido ao seu rico patrimônio arquitetônico e cultural. "A área marcada pelos prédios do Theatro Municipal, da Biblioteca Nacional, da Câmara Municipal e do Museu Nacional de Belas Artes é uma das mais bonitas do mundo, do ponto de vista arquitetônico", afirmou.
Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, cinco pessoas morreram no acidente e outras 18 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.
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Agência Brasil
Glauber de Jesus Ferreira
CREA MG 98.860/TD
Msn:
ferreiraeprojetos@hotmail.com
Skype;
glauber.de.jesus.ferreira
Acessibilidade nas edificações
Alyson Alves - 06 de Fevereiro de 2012 às 12:48h
Esta edição terá como tema a
“Acessibilidade” que é um dos temas mais atuais e importantes no setor da construção civil. O assunto não é aplicado apenas na arquitetura e urbanismo, mas, nesse campo, é cada vez mais discutido e deve ser tratado com seriedade. De modo geral, trata-se de permitir às pessoas com deficiência, definitiva ou temporária, participarem de atividades que incluem o uso de edifícios, produtos, serviços e informação. A acessibilidade tem tido grande importância e relevância em meus projetos, visando um projeto e obra inteligente e segura.
Nós últimos meses os projetos direcionados á pessoas com mobilidade reduzida, em especial idosa e deficiente físicos, reforçou os cuidados, conforto e prevenções na hora de construir espaços preparados para estes ocupantes.
A residência deve ser um
local seguro,
confortável e
deve se adaptar à rotina dos moradores.
É essencial proteger aqueles que têm problemas de equilíbrio e flexibilidade, no caso: crianças, idosos e portadores de necessidades especiais.
É importante planejar a residência e garantir a
autonomia dos idosos, segurança para as crianças e conforto para os deficientes, permitindo que a rotina permaneça a mais estável possível. Problemas de saúde, redução de visão, audição, hipertensão, labirintite, efeito colaterais de remédios dentre outros fatores podem ser causas de
acidentes, os quais
acontecem principalmente dentro de casa e são os responsáveis por muitas seqüelas que levam a problemas futuros.
O planejamento das edificações providos de banheiros com barras de apoio, pisos planos e antiderrapantes, boa iluminação das áreas de circulação, portas com largura mínima de 80 cm e 90 cm para os cômodos, rampas de acesso, botões de emergência nos cômodos são itens que merecem atenção para moradias que atendem a essa faixa etária e, na maioria dos casos, podem ser executados com baixos investimentos. No caso da largura das portas, vai até mesmo à importância na hora de passar um móvel ou equipamento ou de possibilitar a passagem de uma cadeira de rodas. Todas essas diretrizes são fundamentais para se ter uma residência segura e preparada para o futuro.
*O arquiteto tem o papel de planejar os espaços priorizando também o aspecto da acessibilidade em seus projetos, qualificando as edificações nesse sentido.
Dicas para tornarmos o ambiente mais seguro e confortável;
- Decoração: instale fitas adesivas debaixo dos tapetes de cerdas baixas para fixá-los;
- Cores: paredes de cor clara refletem melhor a luz e detalhes com cores mais fortes podem estimular os sentidos do idoso e tornar a rotina mais dinâmica;
- Móveis: evite que o idoso tenha que se abaixar ou se esticar muito para alcançar os objetos (utilize móveis com altura média); cadeiras e sofás com assento médio e espaldar alto são mais confortáveis para se levantar; cantos arredondados são mais seguros; mesas laterais devem ser fixas para permitir que se apóiem quando necessário; gavetas devem ter travas de segurança para que não caiam ao abrir; armários com portas de correr são melhores por não interferirem na área de circulação; evite móveis de vidro;
- Circulação: deve ser a mais livre possível e em geral no mínimo 90 cm;
- Acesso Escadas: o melhor é que ocorra através de rampas, com no máximo 8% de inclinação; para maior proteção instale corrimão com 90 cm de altura nas escadas e rampas; elevadores e plataformas elevatórias é uma boa solução para evitar escadas e desníveis;
- Escadas: devem ter patamar entre 28 e 30 cm para que os pés tenham o apoio necessário; marque o início e o fim da escada, o que pode ser feito utilizando um material de cor e textura diferente; balizadores (pontos de iluminação) em cada degrau facilitam sua visualização; evite desníveis pequenos que podem provocar tropeços (prefira pequenas rampas);
- Piso: opte pelos antiderrapantes, como cerâmicas com textura tátil e pisos emborrachados;
- Banheiro: adapte barras de apoio, vaso sanitário elevado e banco dentro do Box (pode-se utilizar o mesmo padrão do banheiro para deficientes motores;
- Iluminação: deve ser abundante e uniforme, evitando pontos escuros que possam esconder objetos compensando as dificuldades visuais; as lâmpadas devem ser anti-ofuscante (lâmpadas leitosas permitem iluminação indireta); facilite o acesso aos interruptores escolhendo os iluminados;
- Cozinha: torneira de mono-comando ou alavanca facilita o manuseio; copos de plástico e de metal evitam cortes no caso de acidentes; ter um carrinho com rodas facilita o transporte dos objetos de um ambiente para o outro;
- Quarto: deve ficar no andar térreo, com acesso fácil ao banheiro; a cama deve ter altura que permita estar sentado e apoiar os pés no chão; colchão e travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde da pessoa (como o peso); deve haver lanterna, telefone e campainha próximos da cama; a mesa lateral deve ter cantos arredondados;
- Jardim: deve ser bem iluminado para que quem esteja dentro da casa enxergue bem o que há do lado de fora garantindo segurança física e psicológica;
- Portas: se possível sempre com vão de 90 cm, principalmente para o banheiro e entrada da casa são recomendadas;
Seguindo estas dicas é possível tornar a casa mais segura e cômoda, tornando o idoso mais autônomo e confiante, garantindo que pratique movimentos dentro de casa ao se deslocar livremente, estimulando a circulação, a memória e o raciocínio, diretamente relacionados a uma auto-estima melhor e qualidade de vida superior, inclusive para quem convive com eles.
Uma casa para ser considerada segura e confortável deve ser organizada de modo a evitar acidentes domésticos, tão comuns, e que muitas vezes podem comprometer física e psicologicamente as pessoas. E é nesse aspecto que a acessibilidade já é uma realidade e deve ser tratada como fator primordial antes da execução de uma obra.
FENG SHUI – HARMONIZE O SEU ESPAÇO E SUA VIDA, CONHEÇA!
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