Marqueteiros só oferecem ouvidos
Há
um descompasso entre o que os marqueteiros pensam e o que os
consumidores querem no ambiente online. Um estudo do Chief Marketing
Officer (CMO) Council com a empresa de tecnologia californiana Lithium
revela que os internautas buscam a gratuidade em alguns serviços e
pequenos mimos a custo zero. Já os marketers acreditam que o cliente quer apenas ser ouvido quando está na web.A conclusão está embasada na resposta de mais de 1.300 consumidores, que participaram de uma enquete lançada globalmente em setembro desse ano. Quando online, o cliente espera que um “curtir”, “seguir” ou “assinar” o conteúdo de uma empresa ofereça:
- descontos exclusivos (67%);
- interação com outros consumidores (60%);
- acesso a jogos e conteúdos exclusivos (65%).
A mesma questão respondida por 120 diretores de marketing apresentou um resultado diferente:
- consumidores querem ser ouvidos (41%);
- clientes buscam por mais informações sobre produtos e serviços (40%).
Mesmo incompreendidos, alguns compradores online estão desapontados com suas experiências com as marcas no ambiente virtual. Apenas 3% declararam que seguir uma empresa na web é perda de tempo. Otimistas, 40% acreditam que essa realidade pode mudar.
Chris Anderson, editor da revista “Wired” e autor do best seller “Cauda Longa”, discute em “Free – O Futuro dos Preços” sobre como ganhar dinheiro em um mundo onde aparentemente as pessoas têm tudo de graça na internet e não querem pagar por conteúdo.
“Aquele que recebe de mim uma ideia tem aumentada sua instrução sem que eu tenha diminuído a minha. Como aquele que acende sua vela na minha luz sem apagar a minha vela”, afirma Chris Anderson em sua tese.
Para entender a necessidade dos consumidores pelo free e a lógica de Anderson, basta olhar para o Youtube, o Flickr e o Skype. Eles oferecem algo gratuito, mas que pode ser mais explorado se o usuário optar por um serviço/produto premium.
Isso mesmo. Em seu livro, o jornalista vende a ideia do “freemium”, um algo a mais que um grupo de usuários estará disposto a pagar para ter.
Para fomentar ainda mais essa discussão, compartilho abaixo um vídeo com o próprio Chris Anderson explicando sua tese do “FREE”. Assista e reflita como seu negócio pode ganhar com isso. Quer trocar ideias sobre o assunto? Escreva para a gente usando o Box abaixo no post. Até breve!
